terça-feira, 15 de outubro de 2013

A ASSOCIAÇÃO ENTRE OBESIDADE E DIMINUIÇÃO DE RESPOSTAS PROVOCATIVAS PARA ESTÍMULO NA SECREÇÃO DE GH-HORMÔNIO DE CRESCIMENTO, TANTO EM CRIANÇAS, INFANTO-JUVENIS, PRÉ-ADOLESCENTES, ADOLESCENTES, E MESMO EM ADULTOS JÁ É CONHECIDA HÁ MUITO TEMPO (REICHLIN,1974 – CAIO & DRA.CAIO 2013); ENDOCRINOLOGISTAS - NEUROENDOCRINOLOGISTAS - DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.


PROGRESSÃO ATÉ OBESIDADE ABDOMINAL
Em indivíduos com obesidade, obesidade abdominal, obesidade intra-abdominal, visceral ou central, há uma diminuição da concentração de GH-hormônio de crescimento, bem como a diminuição da secreção pulsátil do GH-hormônio de crescimento e a aceleração metabólica do seu clereance (é expressa em termos do volume de fluxo sanguíneo arterial ou plasmático que contém a quantidade de substância retirada, por unidade de tempo. É medida em mililitros por minuto. Sua abreviatura é "C", seguida de indicador da substância retirada) (Veldhuis et al, Caio & Dra Caio, 2013). O GH-hormônio de crescimento pulsátil foi potentemente estimulado em indivíduos saudáveis ​​tanto por exercício aeróbico e de resistência da intensidade e duração direta. O GH-hormônio de crescimento modula o metabolismo de combustível, reduz a massa total de gordura e a massa de gordura abdominal, e pode ser um estímulo potente da lipólise quando administrados a indivíduos obesos exogenamente. Apenas o GH-hormônio de crescimento pulsátil foi demostrado para aumentar a lipólise do tecido adiposo e, por conseguinte, aumentando a resposta do GH-hormônio de crescimento pulsátil pode ser um alvo terapêutico. Não está muito claro porque o GH-hormônio de crescimento tem sua vida-média curta em obesidade humana, entretanto, este fato é extremamente problemático quando o objetivo é o crescimento em crianças, infanto-juvenis, pré-adolescentes, adolescentes, porque invariavelmente comprometerá o crescimento estatural ou altura dos mesmos, este fato não ocorre somente em humanos, mas uma variante mais intrigante também ocorre em macacos Rhesus orchidectomizados obesos (retirada dos testículos) (Dubdey et al, 1988). 
OBESIDADE E ALTERAÇÕES METABÓLICAS
 Em humanos do sexo masculino, crianças, infanto-juvenis, pré-adolescentes, adolescentes e mesmo adultos, com obesidade, obesidade abdominal, obesidade intra-abdominal, visceral ou central, portanto, nos homens obesos, as concentrações plasmáticas de GHBP-growth hormone binding protein (hormônio de crescimento ligado a uma proteína), estão inalterados ou ligeiramente aumentados, que não seriam responsáveis pela meia-vida reduzida de GH-hormônio de crescimento (Veldhuis et al, 1991, Mercado & Balmann 1993). O GH-hormônio de crescimento tem sua resposta decrescida em resposta ao (GHRH-growth hormone releasing hormone, também conhecido como fator de liberação do hormônio de crescimento (GRF, GHRF, somatoliberin ou somatocrinin), é decrescido em crianças, infanto-juvenis, pré-adolescentes, adolescentes e adultos do sexo masculino e do sexo feminino (Willians et al, Kelijman & Froman, DeMarinis et al). O que foi observado é que quanto mais rápido se perde peso e se diminui a obesidade, obesidade abdominal, obesidade intra-abdominal, visceral ou central, mais rápido se restaura esta resposta de grande importância para a raça humana. Esta observação sugere que quanto mais é aumentada a concentração de insulina associada à obesidade, maior é a inibição na produção da secreção do GH-hormônio de crescimento, provavelmente por influência do IGF-1-insulin-like growth factor 1 e / ou IGFBP-insulin-like growth factor binding protein em sua concentração. Neste caso, devemos levar em consideração a relevância de biotipicamente não permitirmos a perda do controle com relação à obesidade, mas percebemos que o desastre metabólico é mais profundo.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. A medida da circunferência da cintura (CC), juntamente com uma comorbidade adicional, prontamente identifica a presença de risco cardiometabólico aumentado associado com a obesidade abdominal...
http://prevenirasindromemetabolica.blogspot.com

2. A modificação do estilo de vida continua a ser a intervenção inicial de escolha para esta população, com modulação farmacológica para fatores de risco onde esta não é suficientemente eficaz...
http://vitaminasproteinas.blogspot.com

3. Só recentemente começou-se a compreender o sistema endócrino e parácrino importante de adipócitos com funções intra-abdominais importantes e as interações complexas que conduzem a um risco metabólico diabetogênico e aterogênico...
http://metabolicsindrom.wordpress.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Nindl BC, Kraemer WJ, Marx JO, et al. Growth hormone molecular heterogeneity and exercise. Exerc Sport Sci Rev. 2003;31(4):161–6; Baumann G. Growth hormone heterogeneity: genes, isohormones, variants, and binding proteins. Endocr Rev. 1991;12(4):424–49; Hymer WC, Kraemer WJ, Nindl BC, et al. Characteristics of circulating growth hormone in women after acute heavy resistance exercise. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2001;281(4):E878–87; Baumann GP. Growth hormone isoforms. Growth Horm IGF Res. 2009;19(4):333–40; Bray GA. Medical consequences of obesity. J Clin Endocrinol Metab. 2004;89(6):2583–9; Djarova T, Ilkov A, Varbanova A, et al. Human growth hormone, cortisol, and acid-base balance changes after hyperventilation and breath-holding. Int J Sports Med. 1986;7(6):311–5; Surya S, Horowitz JF, Goldenberg N, et al. The pattern of growth hormone delivery to peripheral tissues determines insulin-like growth factor-1 and lipolytic responses in obese subjects. J Clin Endocrinol Metab. 2009;94(8):2828–34; De Palo EF, De Filippis V, Gatti R, et al. Growth hormone isoforms and segments/fragments: molecular structure and laboratory measurement. Clin Chim Acta. 2006;364(1–2):67–76; Hymer W, Kirshnan K, Kraemer W, et al. Mammalian pituitary growth hormone: applications of free flow electrophoresis. Electrophoresis. 2000;21(2):311–7.


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